Quais são os tipos de filantropia existentes?

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O que é filantropia

A filantropia pode ser descrita como a atuação voluntária de recursos privados para o bem público e para as ações públicas. Através dela, podemos ajudar o outro visando a uma sociedade mais igualitária e desenvolvida.

 

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Por que é importante encontrar o tipo certo de filantropia

Filantropia é algo importante em todos os lugares, países pobres ou ricos. Seu papel central é complementar a ação das políticas públicas, atuando nas brechas deixadas pelo Estado.

No Brasil, a filantropia é essencial – mas pouco praticada pela população como um todo. Se você sente necessidade de colaborar com o país, em busca de uma sociedade mais equilibrada, pode contribuir com essa transformação por meio da filantropia.

Mas há diferentes tipos de filantropia – e cada um pode se adequar melhor a diferentes tipos de pessoa ou empresa. É sobre isso que vamos falar aqui.

 

Tipos de filantropia

Existem diferentes formas de se fazer filantropia. Para deixar mais claras as diferenças entre elas, propusemos uma divisão em quatro principais tipos: financeira, de doação de tempo, por finalidade e por estruturação.

 

Tipos de Filantropia Financeira

A filantropia financeira é a que envolve doações de recursos monetários. Ela, por sua vez, pode ser dividida entre pontual e programada ou recorrente.

 

1. Filantropia Pontual

Na filantropia pontual não há recorrência ou continuidade. São feitas doações de caráter único ou esporádico, geralmente de forma assistencial, relacionadas a uma campanha específica ou a alguma emergência – como catástrofes naturais (enchentes, secas, terremotos etc.), conflitos ou pandemias (como a Covid-19), por exemplo.

 

2. Filantropia Programada ou Recorrente

Na filantropia programada ou recorrente, por sua vez, há continuidade e recorrência na doação – seja mensal, anual ou qualquer periodicidade fixa. É o caso do Confluentes, em que cada doador contribui com um valor anual dividido em parcelas mensais

 

B. Tipos de Filantropia de Doação de Tempo

Na filantropia de tempo não há doação de recursos financeiros: a pessoa ou instituição oferece, nesse caso, seu próprio trabalho de forma a beneficiar uma organização de fins não lucrativos e, assim, apoiar uma causa. Ela pode aparecer na forma de trabalho voluntário, mentoria ou orientação ou consultoria pro-bono

 

1. Trabalho voluntário 

O trabalho voluntário é um dos tipos mais conhecidos e identificáveis da filantropia: o doador se prontifica a estar na linha de frente de uma causa. Essa atuação pode se dar das mais variadas maneiras – desde, por exemplo, ajudar a distribuir refeições à população sem teto ou mesmo participar, de forma não remunerada, da equipe interna de uma organização do terceiro setor.

 

2. Consultoria pro bono

Na consultoria pro bono (termo latino que significa “para o bem”, ou seja, realizado como atividade voluntária) ou profissional ou empresa de uma área específica contribui como consultor em determinada área, fortalecendo-a dentro da organização

Um consultor pode ajudar a organização a se desenvolver nas áreas de captação de recursos ou de marketing, por exemplo, entre outras. É uma forma de atuação muito comum entre advogados, que costumam dedicar parte de seu tempo a casos pro bono – geralmente atendendo gratuitamente clientes que não teriam condições financeiras de pagar seus honorários. 

 

3. Mentoria ou orientação

Com a mentoria ou orientação, o doador (que, da mesma forma, pode ser um profissional ou uma empresa) oferece seu trabalho e experiência para ajudar que a organização apoiada se fortaleça internamente e, assim, tenha o potencial de ser uma referência na causa apoiada

A mentoria visa o desenvolvimento estratégico de uma ONG.

 

C. Tipos de Filantropia por finalidade

A filantropia pode se dar a partir de duas finalidades distintas: assistencial e estratégica.

 

1. Filantropia Assistencial 

A filantropia assistencial é voltada para a assistência, ou seja, para as necessidades imediatas e as ações emergenciais. É doar agasalho para os mais necessitados durante um inverno rigoroso ,dar abrigo para famílias vítimas de desastres naturais ou mesmo contribuir financeiramente com uma instituição de idosos ou de crianças, por exemplo.

A filantropia assistencial trata o “sintoma” do problema, enquanto a filantropia estratégica, de que falaremos a seguir, age diretamente na causa.

 

2. Filantropia Estratégica

A filantropia estratégica é aquela que prioriza iniciativas sistêmicas e de longo prazo. É um olhar para o futuro, porém sem perder de vista os problemas do presente. 

Mais do que doar para colocar comida no prato de quem tem fome e agasalhar quem sente frio, é fazer com que, num futuro próximo, menos pessoas sintam fome e frio.

As causas estratégicas, por sua vez, são aquelas voltadas ao desenvolvimento de ideias e à ampliação do papel redistributivo do Estado e da regulação pública. O objetivo central é reduzir desigualdades, muitas vezes estruturais, na sociedade.

 

D. Diferentes estruturas de filantropia

A filantropia pode ser realizada por entes diversos: indivíduos (filantropia individual), grupos (filantropia coletiva), famílias (filantropia familiar) ou corporações (filantropia empresarial).

 

1. Filantropia Individual

A filantropia individual é quando uma pessoa física decide realizar diretamente qualquer tipo de doação. É importante que a população se engaje socialmente para que seja possível estabelecer uma ampla cultura de doação de recursos financeiros no Brasil. 

Esse é o foco do trabalho do Confluentes: reunir doadores individuais em causas comuns.

 

2. Filantropia Coletiva

Já na filantropia coletiva um grupo de pessoas que compartilham uma causa prioritária se juntam para reunir fundos e maximizar o impacto da doação

 

3. Filantropia familiar

Quando investimentos sociais são realizados por famílias doadoras ou instituidoras de um instituto ou fundação, temos a chamada filantropia familiar.

 

4. Filantropia Empresarial

Filantropia empresarial, também chamada de filantropia corporativa, é quando empresas realizam contribuições para uma causa – tanto por meio de apoios financeiros quanto por meio de ações junto à sociedade. Há, muitas vezes, incentivos fiscais para esse tipo de prática. 

 

Como escolher a melhor forma de filantropia

Qualquer forma de doação é válida, mas, temos algumas dicas para escolher a melhor forma de filantropia a ser praticada.

 

Identifique suas habilidades e recursos

Você é um profissional habilidoso em alguma área que pode ser de grande utilidade para uma organização social? Nesse caso, a filantropia de tempo, como a consultoria e a mentoria, podem ser ótimas escolhas.

A filantropia financeira, no entanto, tem grande valor por permitir que a ONG apoiada utilize os recursos doados da maneira mais adequada naquele momento.

Nesse caso, doe o que for possível para você, de acordo com sua renda – um valor que não vai fazer muita diferença na sua qualidade de vida, mas pode melhorar demais a vida de muita gente.

 

Encontre organizações alinhadas com seus valores e causas

O primeiro passo é ter bem claro qual  a sua causa – aquilo que move você, que deixa você indignado, a primeira coisa que você considera que deve ser resolvida para o mundo começar a ser um lugar mais justo. 

Se precisar de uma ajuda, o Instituto MOL e o IDIS lançaram um ótimo teste on-line para ajudar você a descobrir sua causawww.descobrasuacausa.net.br.

 

Avalie o impacto e a transparência da organização

Existem centenas de milhares de ONGs no Brasil. Em qual, então, devemos investir? Em primeiro lugar, é importante doar para uma organização que represente causas com as quais você tenha afinidade e potencialize o seu engajamento naquela causa. Depois, é essencial conhecer a fundo o trabalho dessa ONG e ter confiança na sua idoneidade.

“Quando resolvemos contratar alguma empresa para realizar serviços para nós, costumamos usar alguns indicadores: pedimos recomendação a amigos, verificamos sites de reclamações, procuramos na imprensa para saber o que falam desta empresa, e assim por diante. Com causas e organizações é preciso seguir a mesma estratégia”, explica Inês Mindlin Lafer, idealizadora do Confluentes.

 

Como o Confluentes pode ajudar

Confluentes é uma iniciativa de filantropia estratégica a partir da mobilização de recursos de pessoas físicas, com valores factíveis para quem tem um pouco mais para doar, mas não necessariamente se considera rico.

A partir de R$ 5 mil anuais, ou pouco mais de R$ 400 mensais, você doa para  essas organizações de ponta que, atuando em causas urgentes e de impacto, estão colaborando para fazer do Brasil um país mais democrático.

E com o nosso trabalho você pode pular algumas etapasapoiamos um grupo de organizações certificadas, selecionadas por um conselho composto por um grupo de instituições com longa experiência no financiamento de iniciativas da sociedade civil.

Só se qualificam ONGs que recebem ou já receberam recursos dos financiadores que formam nosso conselho, composto por agentes de grandes instituições filantrópicas

O valor integral das doações feitas para o Confluentes é direcionado às ONGs, enquanto a estrutura do Confluentes é mantida por organizações que defendem causas estratégicas.

E a proposta do Confluentes é que todos os doadores tenham acesso a uma série de contrapartidas: eventos temáticos e conversas com lideranças comprometidas com a democracia.

Gostou?

Entre em contato com a gente para conhecer mais sobre o Confluentes e seja confluente você também!

Colabore com a filantropia estratégica e com o futuro do Brasil.

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