Que causas devem ser priorizadas para o Brasil poder avançar em 2023?

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Perguntamos aos nossos doadores – os confluentes – quais as causas estratégicas que devem ser priorizadas no Brasil a partir deste ano de 2023. As respostas foram diversas – afinal, nossos desafios são inúmeros –, mas uma se destacou: a defesa do meio ambiente.

Defesa do meio ambiente

Há uma razão para que as causas ambientais chamem tanta atenção: de certa maneira, ela está no centro de tudo. Se não formos capazes de manter o meio ambiente equilibrado e saudável, o futuro de todos nós, como indivíduos e sociedade, corre sério risco. E, até aqui, não temos sido muito bem-sucedidos nessa missão.

No Brasil, em 2021, o desmatamento cresceu 20% em relação ao ano anterior. Perdemos, em todos os biomas, 16.557km² – ou 1,65 milhão de hectares – de cobertura de vegetação nativa, uma área equivalente a mais de dez vezes a cidade de São Paulo. Se essa destruição não for interrompida, o país ultrapassará em 137% a meta de emissões de CO2 estabelecida para 2030. 

Dentro dessa causa tão urgente, os confluentes destacaram algumas prioridades: o combate à emergência climática e ao aquecimento global, a defesa da biodiversidade, a proteção da Amazônia (buscando novos modelos de colaboração internacional com redefinições de soberania nacional) e a priorização da sociobioeconomia – maneiras de gerar riqueza pela conservação do meio ambiente e a valorização das pessoas. É fundamental que seja priorizada uma agenda que mantenha a floresta de pé e beneficie, social e economicamente, as populações locais. 

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Desigualdade social

Ainda que, como dissemos, a sociedade como um todo esteja em risco com o aquecimento global e suas consequências, as populações mais carentes serão – e já são – as mais afetadas. Os efeitos de problemas gerados pela mudança climática (como alagamentos, escassez de alimentos, falta d’água e emergências sanitárias, por exemplo) acabam por se potencializar entre os mais pobres – que são justamente os que menos poluem.

Por isso, mais do que nunca, é fundamental trabalharmos pelo, como muito bem colocou um dos confluentes, empoderamento da população de menor renda. O combate à desigualdade social (incluindo aí o racismo estrutural), em suas diversas formas de atuação, foi a segunda causa mais votada como prioritária para 2023.

A erradicação da fome – que voltou a avançar no país em, em 2022, atingiu 33,1 milhões de pessoas – foi mencionada com ação prioritária por muitos dos doadores. Alguns reforçaram a necessidade de agendas mais progressistas para a criação de bons empregos e de inclusão produtiva de jovens (que passa por uma articulação entre trabalho, assistência e educação).

Fortalecimento da democracia

Após quatro anos de retrocessos em diversas áreas, o confluentes destacaram a urgência de, em 2023, o Brasil resgatar as instituições democráticas de assistência (como Educação, Saúde e Cultura) tendo em vista o fortalecimento da democracia. Alguns ressaltaram também, nesse mesmo caminho, a necessidade de fomento à sociedade civil e às instituições do Terceiro Setor.

O fato é que temos muito a (re)construir neste ano de 2023. Seguimos juntos, em meio a muitas conexões e confluências, por um Brasil mais justo e democrático. 

E você, o que acha que deve ser priorizado em 2023 para avançarmos como país? Conta para a gente! Se você ainda não faz parte do Confluentes, junte-se a nós.

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