Deputado federal conversou com os confluentes em evento exclusivo                                                         

Marcelo Freixo, deputado federal pelo Rio de Janeiro, conversou com os confluentes em mais um de nossos encontros exclusivos. Professor de história e líder do Bloco da Minoria na Câmara, além de já ter cumprido dois mandatos como deputado estadual, presidindo a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, Freixo abordou junto aos nossos doadores os bastidores de seu trabalho na política brasileira neste momento tão desafiador, dividindo suas visões e ideias para o futuro da nossa democracia.

“O que chamamos hoje de ‘bolsonarismo’ é anterior a Bolsonaro. É a lógica do Brasil colonial, do justiçamento, do tronco, do castigo, da vingança”, ressaltou o deputado. “O pós-ditatura do Brasil, mesmo com a Constituição de 88, não venceu a polarização entre a segurança pública e os direitos humanos”, completou.

Para ele, as eleições de 2022 definirão o futuro do país. “Será um dos momentos mais importantes das nossas vidas, um plebiscito sobre a Constituição de 88, se ela continuará valendo ou não. Não podemos errar”, disse. Isso porque, segundo Freixo, Bolsonaro não se compara a qualquer outro candidato. “Todos os outros, concordemos ou não com eles, estão dentro do campo democrático. Só Bolsonaro está fora”, afirmou.

Marcelo Freixo presidiu em 2008 a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, um marco na luta contra o crime organizado e sua articulação com o poder público que segue como uma das principais agendas do deputado. “A milícia é um Estado leiloado, onde as regras não são definidas pela Constituição, mas por um grupo criminoso. Não há democracia para uma maioria esmagadora da população do Rio de Janeiro hoje.”

Para participar dos próximos encontros exclusivos com lideranças, especialistas e artistas, torne-se confluente. Viste www.confluentes.org.br/faca-parte.